Diagnóstico
Até há data, não existe nenhum teste laboratorial que confirme directamente que um indivíduo padece da Doença de Parkinson. Para além disso, esta patologia pode ser confundida com o próprio envelhecimento ou com outras enfermidades pois existem sinais e sintomas similares à Doença de Parkinson que não estão associados à degeneração da substancia negra do cérebro o que se traduz na dificuldade do seu diagnóstico. [1,2]
Normalmente o diagnóstico é feito através do estudo do historial médico do paciente acompanhado de um cuidadoso exame neurológico onde um médico responsável avalia o movimento, coordenação e balanço do indivíduo, bem como o controlo e força muscular, reflexos, mediante simples tarefas como andar, levantar de uma cadeira, estando atento a movimentos rápidos e repetitivos. O profissional também pode perguntar para o paciente repetir séries de números ou responder a questões de modo a perceber a habilidade mental e estado emocional. [3]
Muitas vezes quando os sintomas e os dados recolhidos pelo médico não são específicos da Doença de Parkinson podem ser realizados exames complementares para possível diagnóstico de outras patologias com sintomas semelhantes como a presença de tumores cerebrais.
Apesar de tudo nos últimos anos têm-se feito vários estudos acerca de um diagnóstico precoce e diferencial da Doença de Parkinson. A tomografia de emissão de positrões (PET) e a tomografia computorizada de emissão de fotão único (SPECT) são testes que se têm demonstrado bastante úteis e com grande aplicabilidade. [1]
Referências Bibliográficas
[1] https://www.webmd.com/parkinsons-disease/guide/parkinsons-disease-exams-and-tests;
[2] Marie Oxtoby , Adrian Willians ,Tudo sobre a doença de Parkinson – respostas às suas duvidas, Andrei 2000
[3] https://www.webmd.com/hw-popup/neurological-exam-for-parkinsons-disease;